Você gosta de cinema? Tem interesse em aprender mais sobre essa forma de arte, mas não tem condições de se dedicar a uma faculdade? Talvez eu possa te ajudar.
Ao longo deste post, eu vou apontar diferentes maneiras para você começar o seu estudo sobre cinema. E o melhor, no conforto da sua própria casa!
É isso mesmo, eu vou te mostrar como você pode começar a estudar cinema sozinho.
Para isso, separei o texto em diferentes tópicos que vão te ajudar a organizar a sua rotina de estudos. São eles:
- Livros para estudar a teoria do cinema
- Livros para estudar a prática do cinema
- Filmes para conhecer mais o cinema
- Canais de YouTube que você pode acompanhar
Então, você está pronto para começar?
Antes de mais nada, acho importante repassarmos algumas dicas básicas que vão lhe ajudar ao longo da sua jornada cinematográfica.
Dicas gerais
Segue abaixo algumas dicas que vão te ajudar nesse processo de aprendizado.
Crie uma rotina de estudo
Existem vantagens e desvantagens em se estudar sozinho. Uma das principais vantagens é que você pode fazer o seu próprio horário e determinar o seu ritmo de estudo.
Esta também é a maior desvantagem.
Afinal, muita liberdade acaba causando a procrastinação. E quanto a isso, não há nada que eu possa fazer.
Espero, portanto, que você consiga criar alguma rotina de estudos. Para atingir esse objetivo, a melhor maneira (ao menos para mim) é fazer um pouco por dia.
Se proponha a aprender algo novo a cada dia. Pode ser qualquer coisa, como:
- Ver um filme clássico
- Ler um pouco de um livro
- Ler uma crítica
- Ver um vídeo sobre a teoria do cinema
- Pesquisar um pouco
Pequenas ações como estas contribuem para o grande resultado. Portanto, faça um pouco por dia.
A outra dica que eu tenho é:
Veja muitos filmes
E quando eu digo muitos, são muitos mesmo. E, mais importante, veja filmes diferentes daqueles que você está acostumado a ver.
Afinal, se você só assiste a filmes de super-heróis, o seu conhecimento vai ficar condicionado apenas a estas produções.
Mas, acredite, elas representam apenas uma fração de tudo que o cinema tem a oferecer.
Procure, portanto, filmes de diferentes gêneros e de diferentes nacionalidades.
Veja dramas, comédias e musicais. Veja filmes de ação, policial, western. Veja terror, romances e filmes noir.
Não tenha preconceitos se um filme é antigo ou se é preto e branco.
E seja curioso.
Vá atrás de informações sobre filmes que lhe chamaram a atenção.
Gostou do Parasita? Então procure os outros filmes do mesmo diretor. Veja também outros filmes da Coreia do Sul.
Eu lembro que quando era adolescente, eu tinha um guia de filmes (daqueles que eram vendidos em bancas).
E toda vez que eu via um filme que eu gostava, procurava pesquisar os outros filmes do mesmo diretor. Foi assim que descobri excelentes filmes.
Você só tem a ganhar sendo curioso desse jeito.
Além disso, leia muito.
Ler é essencial para aprender cinema. Portanto, vamos conhecer os melhores livros para você começar os seus estudos.
Livros para estudar cinema
O estudo de cinema é abrangente, porém vou me ater aqui a duas vertentes distintas: a teoria e a prática do cinema.
Separei, portanto, duas listas de livros, uma para cada vertente. É importante destacar que tentei fugir um pouco do lugar comum.
Não é minha intenção simplesmente repetir títulos de livros que você já encontra em qualquer lista. Embora, é preciso admitir, em alguns casos é impossível escapar da obviedade.
Outro fator determinante nas minhas listas foi a facilidade da leitura. Afinal, se você está começando agora, é bom escolher livros com uma linguagem mais acessível.
Comecemos, portanto, pelos
Livros para estudar a teoria do cinema
Uma lista sobre livros para começar a estudar o cinema pode ser praticamente infinita. Portanto, é importante destacar que não pretendo fazer uma lista definitiva.
Meu intuito é apenas fornecer algumas indicações. Quero que você saiba por onde começar o seu estudo. E este “começar” é essencial.
Afinal, o estudo sobre o cinema – ou sobre qualquer tipo de arte – não tem fim. É um trabalho em constante evolução.
Mas, é preciso começar de algum lugar, não é mesmo?
E, dependendo de onde você começar (se pegar algum livro pesado de teoria, por exemplo), você pode acabar desistindo.
Por isso a minha lista é um ponto de partida. Confira, então, os livros que separei para você:
Como ver um filme, de Ana Maria Bahiana.
Com uma linguagem fácil e acessível, este livro usa exemplos recentes (como os dirigidos por Christopher Nolan) para contextualizar o leitor em meio à teoria aqui apresentada. É uma ótima porta de entrada para a teoria do cinema.
Cinema: entre a realidade e o artifício, de Luiz Carlos Merten.
Neste livro, o autor Luiz Carlos Merten (crítico do Estadão) faz um apanhado geral da história do cinema, utilizando-se sempre de uma linguagem sucinta e acessível. É uma leitura rápida, porém bastante proveitosa.
… Ismos para entender o cinema, de Ronald Bergan.
Feito como uma espécie de almanaque, este pequeno livro conta, resumidamente, os diferentes movimentos cinematográficos da história do cinema. Cobre alguns pontos que o livro de Merten não cobre, mas com menos profundidade.
Introdução à teoria do cinema, de Robert Stam.
Este livro faz justamente aquilo que o seu título sugere: serve para introdução para diferentes vertentes da teoria do cinema. Trata-se de uma obra um pouco mais “acadêmica”, mas Stam tenta simplificar ao máximo a sua linguagem.
A Arte do Cinema – Uma Introdução, de David Bordwell e Kristin Thompson.
Este é o título mais completo desta lista. Bordwell e Thompson se debruçam sobre diferentes aspectos da teoria e prática cinematográfica, apresentando-nos um conteúdo detalhado. Pessoalmente, eu já preparei aulas inteiras com conteúdos retirados deste livro.
Existem muitos outros livros essenciais, como Uma Viagem Pessoal pelo Cinema Americano, além de coletâneas de filmes importantes, como 1001 Filmes para ver antes de morrer e Tudo sobre cinema.
Porém, resolvi parar esta lista por aqui. Falaremos agora sobre outros tipos de livros. São os:
Livros para estudar a prática do cinema
Caso o seu interesse seja na parte prática do cinema, a sua lista de leituras será um pouco diferente.
Os livros que eu separei a seguir são voltados para aspecto técnicos e narrativos da realização de um filme.
Ou seja, são livros que vão lhe ensinar sobre o funcionamento da direção, do roteiro, da montagem, da direção de fotografia, etc. São eles:
Manual do roteiro, de Syd Field
Livro básico para quem tem interesse em começar a escrever roteiros – ou só quer saber como eles funcionam. Field é bastante didático na sua escrita, mas ensina muito bem a estrutura básica do modelo clássico hollywoodiano.
É importante destacar, porém, que ele se refere aqui a um estilo de roteiro bastante específico: aqueles produzidos na Hollywood daquela época. Ainda assim, seu livro é uma boa porta de entrada.
O Cinema e a produção, de Chris Rodrigues
Livro indicado para quem tem interesse em conhecer melhor os aspectos da produção de um filme. Rodrigues destaca as diferentes áreas envolvidas na realização de um filme, abordando-as por meio de um olhar técnico.
Trata-se de um guia bastante completo de diferentes áreas do cinema, que pode ajudar quem ainda está em dúvida sobre qual área seguir. Além disso, sua linguagem é bastante simplificada e de fácil compreensão.
50 anos: Luz, câmera e ação, de Edgar Moura
Esta obra é indicada para quem tem interesse na área de direção de fotografia. Em seu livro, Edgar Moura destaca a importância desta área e dá dicas técnicas acerca da manipulação de luz e sombras.
O autor também explica os efeitos que tais técnicas podem causar no espectador. Uma luz que vem de baixo, por exemplo, causa uma sensação diferente daquela que vem de cima. Já uma luz de frente revela um personagem, enquanto uma luz de trás o esconde.
Num Piscar de Olhos, de Walter Murch
Num Piscar de Olhos é um livro indicado para quem se interessa pela área de montagem. Nesta obra, o autor Walter Murch explicada, de maneira bastante detalhada, as escolhas feitas por um montador durante a edição de um filme.
Murch fala com conhecimento de causa. Ele é o montador de filmes como Apocalypse Now e O Paciente Inglês. E em vários momentos ele explica as suas próprias decisões. Ler sobre suas escolhas acerca da montagem de Apocalypse Now já valem o livro.
Hitchcock/Truffaut, de de François Truffaut
Existem diversos livros especializados em direção cinematográfica, mas eu escolhi este porque é uma obra bastante completa. Trata-se de uma longa entrevista que o cineasta francês François Truffaut fez com seu ídolo: Alfred Hitchcock.
Ao longo da entrevista, Hitchcock fala sobre cada um dos seus filmes, explicando suas decisões narrativas ao longo da sua carreira. Ler esse livro e ver os filmes do diretor (para entender a aplicabilidade das suas decisões) é a melhor aula de direção que você poderia ter.
E isso nos leva a outro ponto importante no seu estudo sobre cinema: ver filmes. Vejamos, portanto, quais filmes podem nos ajudar a entender melhor o cinema.
Filmes para aprender sobre cinema
É impossível criar uma lista de filmes “essenciais” para quem quer estudar cinema. Mesmo livros como o já mencionado 1001 Filmes deixam muita coisa de fora.
Afinal, como eu disse antes, você precisa ver de tudo.
Precisa se informar a respeito dos diferentes movimentos cinematográficos, como o Primeiro Cinema, o Expressionismo Alemão e o Surrealismo.
Também precisa conhecer o cinema soviético, japonês, francês, italiano, americano e, é claro, o cinema brasileiro.
Além disso, precisa acompanhar as carreiras de importantes cineastas, como Alfred Hitchcock, Abbas Kiarostami, Akira Kurosawa, entre muitos outros.
Diante da impossibilidade de listar filmes essenciais (e com isso fazer deste um post interminável), resolvi fazer algo diferente.
A lista que vou disponibilizar a seguir serve para quem quer aprender mais sobre o cinema. Ou seja, vou falar de filmes que falam sobre a arte cinematográfica.
Estes filmes abordar aspectos da produção, da escrita, da direção e da estrutura de um filme, possibilitando ao público um olhar para dentro da indústria cinematográfica.
A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011), de Martin Scorsese
Embora seja centrado na história de um menino órfão que vive em uma estação de trem em Paris, o filme tem como personagem coadjuvante ninguém menos que Georges Méliès (interpretado por Ben Kingsley).
Méliès foi um dos pioneiros do cinema, sendo talvez o primeiro a enxergar a magia daquela nova forma de arte. O filme de Martin Scorsese aborda o final da carreira do cineasta francês, mas oferece vislumbres dos seus filmes e da maneira como foram produzidos.
Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard, 1950), de Billy Wilder
Este clássico de Billy Wilder conta a história de um roteirista contratado por uma antiga estrela do cinema mudo para escrever um novo filme que a fará reaver a fama e o estrelato que um dia foram seus.
O filme aborda o fim do cinema mudo e ascensão do cinema sonoro, mudança que custou o emprego de muitos artistas. A atuação de Gloria Swanson no papel de Norma Desmond carrega consigo todo o exagero de um cinema de outra época. Um filmaço!
Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, 1952), de Gene Kelly e Stanley Donen
Abordando um tema semelhante a Crepúsculo dos Deuses, Cantando na Chuva também fala sobre a mudança do cinema mudo para o sonoro, mas explora as novas possibilidades criadas pela tecnologia: o musical.
A obra de Gene Kelly e Stanley Donen mostra os bastidores da produção de um filme do gênero musical. É possível aprender sobre aspectos narrativos e de produção, à medida que vemos um musical clássico sendo feito.
Quando Paris Alucina (Paris – When It Sizzle, 1964), de Richard Quine
Por falar em cinema clássico, Quando Paris Alucina é um ótimo exemplo para quem quer aprender mais sobre a escrita do roteiro de um filme clássico. Na trama, um roteirista cria enredos absurdos para seu novo filme e os altera à medida que tem novas ideias.
William Holden e Audrey Hepburn interpretam o roteirista e sua secretária. Além disso, eles também interpretam o roteiro à medida que o mesmo está sendo escrito. Romance se mistura com espionagem no melhor estilo do cinema clássico hollywoodiano.
Ed Wood (1994), de Tim Burton
Cinebiografia daquele considerado o pior diretor de todos os tempos, Ed Wood é uma verdadeira carta de amor à 7ª arte, mostrando os bastidores da realização de filmes de baixo orçamento movidos apenas pela paixão pelo cinema.
O filme acompanha a carreira de Wood (interpretado por Johnny Depp) do momento em que ele começa a fazer filmes até a conclusão da sua “obra-prima”: Plano 9 do Espaço Sideral. O melhor momento é o seu encontro e troca de experiências com o cineasta Orson Welles.
O Jogador (The Player, 1992), de Robert Altman
Outro filme que aborda os bastidores de Hollywood, O Jogador, de Robert Altman, mostra a produção do ponto de vista de um produtor em ascensão, interpretado por Tim Robbins.
O longa-metragem explora todo o jogo de poderes que acontece por trás da realização de um filme, mostrando, principalmente, como a integridade artística é uma moeda de menor valor dentro desta indústria.
Assassinato Duvidoso (A Slight Case of Murder, 1999), de Steven Schachter
Produção feita para a televisão, Assassinato Duvidoso acompanha um crítico de cinema (interpretado por William H. Macy) que mata acidentalmente uma mulher. Ele tenta esconder o crime, mas logo se torna um suspeito.
Este telefilme expõe muitos dos conceitos relacionados a um subgênero do cinema conhecido como noir. Todas as “regras” do subgênero são exploradas aqui de maneira muito divertida.
Quer saber mais sobre o noir? Leia o nosso especial aqui.
Assim Estava Escrito (The Bad and the Beautiful, 1952), de Vincente Minnelli
Partindo de uma estrutura similar à de Cidadão Kane, na qual a vida do protagonista é descrita através do olhar de outras pessoas, Assim Estava Escrito narra a trajetória de um poderoso e premiado produtor de cinema (Kirk Douglas).
Por meio de três pontos de vista, o filme nos proporciona visões distintas a respeito de diferentes áreas da indústria cinematográfica, como a direção, a concepção do roteiro, o processo de atuação e, é claro, a produção de um filme.
8½ (1963), de Federico Fellini
8½ acompanha a história de Guido Anselmi (Marcello Mastroianni), um famoso diretor de cinema prestes a rodar seu próximo filme. Anselmi é pressionado de todos os lados, ao ponto de não conseguir mais distinguir a realidade da fantasia.
Um dos grandes filmes da história do cinema mundial, 8½ explora, de maneira sensível, o trabalho do cineasta: aquela pessoa responsável dar vida aos sonhos. Trata-se de um questionamento do diretor Federico Fellini à sua própria carreira.
A Noite Americana (La Nuit Américaine, 1973), de François Truffaut
O trabalho do diretor também é o ponto de partida de A Noite Americana de François Truffaut. O filme acompanha um cineasta, interpretado pelo próprio Truffaut, tentando terminar o seu novo filme a todo custo.
A Noite Americana, cujo título é uma referência a um método de filmagem no qual se filma durante o dia para simular uma cena noturna, explicita todos os possíveis problemas que podem acontecer durante uma produção e mostra diferentes maneiras contorná-los.
O Nome do Jogo (Get Shorty, 1995), de Barry Sonnenfeld
Nesta divertida comédia dirigida por Barry Sonnenfeld, acompanhamos um mafioso, interpretado por John Travolta, que resolve abandonaram a sua antiga carreira e virar produtor de cinema.
O filme mostra muitos detalhes do trabalho de um produtor, desde a concepção de um roteiro, passando pela contratação de um diretor e dos atores, além de possíveis problemas de produção que acontecem ao longo do caminho.
O Nome do Jogo chegou a ganhar uma continuação em 2005, focada na indústria fonográfica.
Adaptação (Adaptation, 2002), de Spike Jonze
O drama do roteirista é ilustrado à perfeição em Adaptação, de Spike Jonze. Diante da impossibilidade de adaptar um livro para o qual foi contratado, o roteirista Charlie Kaufman se transforma em um personagem, interpretado Nicolas Cage, fazendo do filme um retrato do seu próprio bloqueio criativo.
Adaptação exibe muito do estilo inicial da carreira de Kaufman, transbordando estranhamento metalinguístico. Mais do que isso, porém, é um filme que retrata, como poucos, o trabalho excruciante e pouco reconhecido do roteirista.
Pânico (Scream, 1996), de Wes Craven
Um dos melhores filmes de terror da década de 1990, Pânico expõe as “regras” do cinema de terror de maneira bastante didática, reapresentando o subgênero slasher para toda uma nova geração de cinéfilos.
Leia o especial que fizemos sobre o subgênero slasher.
Acompanhando um grupo de adolescentes aterrorizado por um assassino mascarado, Pânico é uma verdadeira aula sobre o cinema de terror que todo fã precisa conhecer. Suas continuações também são ótimas, mas sem o frescor do original.
Plano-Sequência dos Mortos (One Cut of the Dead, 2017), de Shin’ichirô Ueda
Divertida produção japonesa que mistura terror e comédia, Plano-Sequência dos Mortos acompanha um diretor tentando rodar um filme de zumbis de baixo orçamento, até o momento em que sua equipe é atacada por zumbis.
Assim como Ed Wood, o filme ilustra as dificuldades de se rodar uma pequena produção, mostrando como a equipe precisa se virar com os recursos que tem para conseguir filmar cenas complexas – ainda mais em plano-sequência.
Canais no YouTube sobre cinema
O YouTube se tornou uma excelente ferramenta de aprendizado. A possibilidade de misturar texto e vídeo amplia consideravelmente a capacidade de comunicar uma mensagem e de que esta mensagem seja absorvida pelo público.
Infelizmente, muitos canais voltados para o cinema se resumem a falar – de maneira breve e rasa – sobre o mais recente filme de super-herói. Ainda assim, alguns canais se destacam por trazerem conteúdos de qualidade.
Separei, portanto, alguns dos canais que eu acompanho e que, acredito, poderão contribuir para o seu aprendizado. A lista é curta, porém estou aberto a sugestões de outros canais. Por enquanto, os canais que eu acompanho são:
Entre Planos
Canal brasileiro, criado por Max Valarezo, o Entre Planos apresenta análises aprofundadas sobre diferentes temáticas do cinema, não se limitando apenas ao cinema contemporânea e nem só ao cinema norte-americano.
Lessons from the Screenplay
Canal americano dedicado ao estudo sobre o roteiro, o Lessons from the Screenplay se dedica muito mais a qualidade do que a quantidade. São poucos vídeos, as vezes com grandes intervalos de publicação, mas as análises são sempre bem-feitas e aprofundadas.
Ponysmasher
Antes de ficar famoso dirigindo filmes como Quando as Luzes se Apagam, Annabelle 2 e Shazam, David F. Sanberg fazia pequenos curtas de terror (como o assustador Lights Out) e os postava em seu canal. Agora, ele também usa o espaço para falar sobre o processo de criação e direção de um filme.
Film Courage
O Film Courage é um canal dedicado a entrevistas com diferentes profissionais da indústria cinematográfica. Seu foco maior é em conversas com roteiristas, mas alguns dos seus vídeos são dedicados à direção, produção e outras áreas.
Conclusão
A proposta inicial desse artigo foi listar diferentes maneiras para você começar a estudar cinema no conforto da sua casa.
Começar é a palavra-chave.
Afinal, o estudo em qualquer área – especialmente numa área artística – é uma tarefa constante e sem fim.
Porém, para qualquer jornada é preciso dar o primeiro passo.
Caso você deseje se aprofundar ainda mais, existem faculdades especializadas em cinema.
Além disso, o site Masterclass oferece excelentes cursos com grandes nomes da indústria, como Martin Scorsese e Spike Lee.
Isso, porém, requer um investimento. E se, por enquanto, você não pode fazer tais investimentos, procure outras formas de aprendizado.
Por isso, repito aqui o que falei no início do texto: veja muitos filmes!
Se você tiver que tirar apenas uma dica deste artigo inteiro, que seja esta.
Grandes cineastas aprenderam sobre cinema apenas vendo o que outros cineastas faziam. Portanto, faça o mesmo.
Pesquise por conta própria, ao menos no início. E, se achar que esta é uma área com a qual você se identifica, então invista um pouco mais.
Espero que você tenha gostado. Se gostou, deixe um comentário abaixo. E nos vemos na próxima!