Resenha | Três Dias do Condor

Thriller de espionagem é eficiente, ainda que desnecessariamente complicado. 

Sinopse: Um empregado (Robert Redford) em um escritório de fachada da CIA é o único sobrevivente a um massacre ocorrido em seu local de trabalho e passa a ser perseguido pelos seus próprios empregadores.
Resenha: Este thriller de espionagem é eficiente na maneira como constrói a situação e como destaca a inteligência do seu protagonista por meio da ação, sem precisar recorrer a diálogos expositivos. O problema é a escolha feita pelos roteiristas em criar uma situação amorosa improvável entre o herói e uma mulher que ele sequestrou (isso mesmo). Soando forçado, o romance entre o personagem de Robert Redford e a personagem de Faye Dunaway foge da proposta inicial. Além disso, o roteiro é complicado demais, escondendo do espectador algumas informações importantes para que entendamos a história – o caso do tal relatório escrito pelo protagonista – ao mesmo tempo em que a explicação para tudo aquilo é simplória demais. Ainda assim, a direção de Sydney Pollack é um ponto positivo, criando um intricado e instigante jogo de gato e rato entre Robert Redford e o assassino vivido com elegância por Max von Sydow.

FICHA TÉCNICA:
Título: Três Dias do Condor
Direção: Sydney Pollack
Roteiro: Lorenzo Semple Jr. e David Rayfiel
Elenco: Robert Redford, Faye Dunaway, Max von Sydow.
Gênero: Thriller
País: EUA
Ano: 1975
Título original: Three Days of the Condor
Nota: ⭐⭐⭐