Produção da Netflix faz crítica necessária sobre a indústria pecuária.
Ano: 2017
País: EUA/Coréia do Sul
Gênero: Aventura
Direção: Bong Joon Ho
Sinopse: Um imenso animal e a menina que o criou se veem no fogo cruzado entre o ativismo animal, a ganância empresarial e a ética.
Miniresenha: Produção original da Netflix, este Okja é mais um exemplar da excepcional carreira do cineasta sul-coreano Bong Joon Ho (responsável por O Hospedeiro e Expresso do Amanhã, entre outros). Aqui, o ele usa a história de amizade entre uma menininha e seu superporco – ser criado para, supostamente, acabar com a fome mundial – para fazer uma crítica necessária acerca da indústria pecuária. Porém, tal crítica surge com naturalidade, sem nunca parecer panfletária. O estilo narrativo do cineasta (com toques de humor e violência) e seu apuro visual (as cores gritantes) são um espetáculo à parte. Isso tudo ficaria ainda mais espetacular na tela grande e, de fato, é uma pena que não será possível assistir a Okja nos cinemas. Mas mesmo na tela pequena, é impossível não se emocionar vendo a pequena Mija (Seo-Hyun Ahn) ao lado do seu amigo animal.
Nota: 4 (de 5)