Terror nacional é bem realizado tecnicamente, mas apresenta sérios problemas narrativos.
O RASTRO (2017)
Nota: 2 (de 5)
Direção: J.C. Feyer
Gênero: Terror
País: Brasil
Sinopse: O médico João ficou encarregado de supervisionar a transferência de pacientes de um hospital público do Rio de Janeiro que foi fechado por falta de verba. Quando tudo parece correr dentro da normalidade, uma das pacientes, uma criança, desaparece no meio da noite, levando João para uma jornada num mundo obscuro e perigoso.
Miniresenha: Bastante estiloso e tecnicamente bem realizado, esse exemplar do cinema de terror nacional apresenta sérios problemas narrativos que prejudicam – e muito – a sua apreciação. O desenho de som é eficiente, a fotografia é belíssima, a direção de arte fantástica. E o diretor J.C. Feyer é criativo na concepção de cenas isoladas. O problema é que ele parece não saber juntar uma cena na outra. Falta lógica na sua narrativa. Apesar de bonitas, as imagens que ele cria não fazem sentido dentro do filme e parecem mais uma tentativa do diretor de chamar atenção para si mesmo. Além do mais, o roteiro é uma bagunça, que ora pende para um lado sobrenatural e ora parece um thriller policial. É uma pena, pois era um filme que tinha um grande potencial.