A safra de terror francês dos últimos anos está excelente. Títulos como Alta Tensão, A Invasora, Eles e A Fronteira mostram o gosto do país pelo gore e pela violência, e se apresentam como obras quase obrigatórias entre os amantes do gênero. Porém, apesar da qualidade dos exemplos citados anteriormente, ouso dizer que o ápice do terror francês foi em 2008, com o lançamento de Martyrs, dirigido por Pascal Laugier.
O longa mostra a jornada de uma jovem em busca de vingança contra as pessoas que a sequestraram e a torturaram enquanto ela ainda era criança. A história, na verdade, envolve muito mais do que o que foi descrito acima, porém prefiro não detalhar mais a trama – que cresce muito a partir da metade do filme – para não entregar nenhuma das suas diversas reviravoltas.
Basta dizer que a estrutura do roteiro é bastante diferente do que se está acostumado a ver, e que o filme se utiliza da violência de uma maneira que pode ser vista por muitos como perturbadora, ou até chocante – mas não gratuita, já que está inserida de maneira orgânica na narrativa. O problema é que a narrativa, de fato, exige muita violência.
Fica o aviso, então, que esse filme não é indicado para quem tem estômago fraco, assim como para pessoas menores de idade, já que a censura nesse caso, apesar do que o trailer abaixo diz, é (e com razão) 18 anos.
Fica o aviso, então, que esse filme não é indicado para quem tem estômago fraco, assim como para pessoas menores de idade, já que a censura nesse caso, apesar do que o trailer abaixo diz, é (e com razão) 18 anos.