Filme usa o humor e terror para fazer crítica social.
Sinopse: Uma grande empresa de advocacia é colocada em quarentena quando constatada a presença de um vírus que faz com que as pessoas ajam de acordo com os seus piores impulsos.
Resenha: Mistura de Zumbilândia com o recente O Experimento Belko, este Um Dia de Caos faz uma crítica à violência do mundo corporativista, habitado por pessoas que, portando canetas e papeis, são capazes de atos tão ou até mais cruéis do que aqueles cometidos por pessoas armadas. A “vingança” proposta pelo filme é que, neste caso, a violência é empreendida entre eles próprios. Assim, o diretor Joe Lynch constrói cenas em que, ao fundo, é possível ver diversas pessoas brigando entre si. Da mesma maneira, toda a trama principal envolvendo um empregado (vivido por Steven Yeun) que, ao tentar recuperar o seu emprego, precisa chegar até o topo do prédio e falar com a diretoria, surge como uma alegoria para a ideia de subir na vida, e os esforços e sacrifícios que acompanham essa trajetória. Lynch mostra tudo isso com muito humor, usando até mesmo a violência como forma de alcançar um alívio cômico. O problema é que essa ideia se desgasta muito rápido, e à partir da metade do filme, fica parecendo que estamos vendo repetições de situações e piadas já vistas antes. Isso até prejudica, mas não chega a estragar a experiência.
FICHA TÉCNICA:
Título: Um Dia de Caos
Direção: Joe Lynch
Roteiro: Matias Caruso
Elenco: Steven Yeun, Samara Weaving, Steven Brand.
Gênero: Terror/Ação/Comédia
País: EUA
Ano: 2017
Título original: Mayhem
Nota: ⭐⭐⭐