Filme se entrega a clichês, previsibilidade e uma mensagem ultrapassada.
Ano: 2017
País: EUA
Título original: The Circle
Gênero: Thriller
Direção: James Ponsoldt
Sinopse: O Círculo é uma das empresas mais poderosas do planeta. Atuando no ramo da Internet, é responsável por conectar os e-mails dos usuários com suas atividades diárias, suas compras e outros detalhes de suas vidas privadas. Ao ser contratada, Mae Holland (Emma Watson) fica muito empolgada com possibilidade de estar perto das pessoas mais poderosas do mundo, mas logo ela percebe que seu papel lá dentro é muito diferente do que imaginava. (Fonte: AdoroCinema)
Miniresenha: Parecendo um compilado de ideias já discutidas – de maneira muito melhor, vale lembrar – na série Black Mirror, este O Círculo é um filme que julga trazer uma mensagem crítica contundente, mas que na verdade já nasce ultrapassado. A ideia dos perigos da superexposição já foi explorada extensamente em diversos outros meios (como na já mencionada Black Mirror) e este longa não acrescenta nada nessa discussão. Aliás, o roteiro do diretor James Ponsoldt e Dave Eggers (baseado no seu livro) é tão raso e datado que o espectador consegue anteceder todas as mudanças da trama. Além do mais, as atuações caricatas de quase todo o elenco fazem com que fique difícil de levar a sério aquela discussão. Salva-se apenas o sempre carismático Tom Hanks, que tira leite de pedra com pouco tempo que tem em cena.
Nota: 2 (de 5)