Em julho de 1969, quando Neil Armstrong e Buzz Aldrin davam seus primeiros passos na Lua, parte da população mais carente dos Estados Unidos protestava contra aquele feito histórico e científico. E suas reclamações eram válidas.
Na época, o programa Apollo custou cerca de US$ 25 bilhões (o equivalente a 150 bilhões hoje em dia). E enquanto o governo gastava fortunas com a corrida espacial, a comunidade negra passava fome e o país continuava envolvido no conflito do Vietnã, enviando milhares de jovens para a morte todos os dias.
A ideia de olhar para o lado de fora pareceu, àqueles que a criticavam, uma forma de ignorar a realidade do lado de dentro. Ad Astra – Rumo às Estrelas parte de uma crítica similar, mas oferece uma abordagem mais intimista.