O cinema se despede de Arthur Hiller, diretor de Love Story

Morreu o cineasta Arthur Hiller, diretor do clássico Love Story – Uma História de Amor (1970) e ex-presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Hiller faleceu nesta quarta-feira (17/8) de causas naturais aos 92 anos de idade.

Nascido em 22 de novembro de 1923, em Edmonton, no Canadá, Hiller começou sua carreira como diretor na TV, dirigindo episódios da série Matinee Theatre, entre 1955 e 1956. Sua estreia no cinema foi com o drama Se a Mocidade Soubesse (1957), estrelado por Dean Stockwell e Natalie Trundy.

Mesmo depois da sua estreia no cinema, Hiller voltou para a TV, dirigindo inúmeros episódios de inúmeras séries, inclusive a clássica Alfred Hitchcock Presents. Alternando-se entre cinema e TV, ele dirigiu os longas Ao Passar do Vendaval (1963), Simpático, Rico e Feliz (1963) e Não Podes Comprar Meu Amor (1964).

À partir de 1965, ele começou a se dedicar quase que exclusivamente ao cinema, dirigindo filmes como Os Prazeres de Penélope (1966), Um Tigre de Alcova (1967) e Forasteiros em Nova Iorque (1970). Com Love Story ele foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor, e no ano seguinte o longa Hospital (1971) lhe garantiu o prêmio especial do Juri no Festival de Berlin.

Outros trabalhos de destaque são o longa de ação O Expresso de Chicago (1976), estrelado por Gene Wilder, e a comédia Cegos, Surdos e Loucos (1989), com Richard Pryor e novamente Gene Wilder. Ao saber da notícia da morte de Hiller, a atual presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, publicou uma nota de pesar. Na nota, ela disse:

“Nós estamos profundamente tristes com o falecimento do nosso querido amigo Arthur Hiller. Eu era membro do Conselho durante a sua presidência e tive a sorte de testemunhar em primeira mão a sua dedicação pela Academia e sua paixão pela narrativa visual. Nossas condolências vão para seus entes queridos”.